Archive for julho 23, 2008
Contém glúten x Não contém glúten
É a principal proteína presente no trigo, Aveia, Centeio, Cevada e Malte (sub-produto da cevada), cereais amplamente utilizados na composição de alimentos, medicamentos, bebidas industrializadas e cosméticos. Estes alimentos incluem: pães, bolos, biscoitos, massas, pizzas, salgados, entre outros.
O glúten pode agredir e danificar as vilosidades do intestino delgado e prejudicar a absorção dos alimentos. Algumas pessoas possuem a chamada Doença Celíaca.
O que é doença Celíaca?
Alergia ou intolerância permanente ao glúten, ainda pouco conhecida, seus sinais podem se confundir com outros distúrbios. Acomete a parede do intestino delgado, levando a um achatamento das vilosidades da mucosa intestinal (ver imagem).
Por isso é obrigatório a descrição: CONTÉM GLÚTEN e NÃO CONTÉM GLÚTEN, nos rótulos dos alimentos.
Parede intestinal normal: Absorção de nutrientes normal
Parede intestinal achatada – Doença Celíaca: Prejuízo na absorção dos nutrientes, vitaminas, sais minerais e água. Pode levar á desnutrição, cansaços físico e mental, emagrecimento, inchaço nas pernas, distensão abdominal.
As causa, entre outras em estudo, poderiam ser: predisposição genética, falta de enzima digestiva e formação de anticorpos.
Quais cereais podem ser consumidos por quem tem alergia ao glúten?
Produtos á base de soja, arroz, milho e quinua real.
Carina Tafas é Nutricionista Funcional e Personal Diet CRN/DF 4720
Alimentação na Gestação
Carina Tafas é Nutricionista Funcional e Personal Diet CRN/DF 4720
A dieta deve conter nutrientes básicos como proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, minerais, água e fibras. Nesta período, a mãe não deve restringir de sua dieta, nenhum destes nutrientes.
Durante a gravidez uma coisa deve estar em mente o tempo todo: “ é preciso se manter em plena saúde”. E para que ela esteja 100% neste período, lembre-se que a sua dieta é decisiva para evitar o aparecimento de complicações como, excesso de peso, desnutrição, hipertensão, diabetes ou anemia. Estas complicações podem prejudicar o desenvolvimento do bebê e interferir no seu crescimento futuro.
10 dicas importantes para melhorar sua dieta
durante a gravidez e ganhar o peso desejável
1. Fracionar as refeições em 5 a 6 vezes ao dia. Fazer várias refeições em pequenas quantidades, garante a normoglicemia da mãe (glicemia normal). Desta forma, a gestante não apresenta quedas de glicemia e conseqüentemente, enjôos e desmaios ao longo deste período.
2. Evitar frituras, carnes gordas, banha, toucinho, torresmo, salgadinhos. Coma mais peixes e carnes brancas e magras.
3. Evitar alimentos ricos em açúcar como: sorvete, doces, chocolates, tortas, bolos, biscoitos recheados, etc.
4. Diminuir o óleo para fazer a comida. Preferir azeite de oliva, canola, girassol.
5. Diminuir o consumo de açúcar. Prefira adoçantes de stévia ou açucares light.
6. Não “beliscar” entre as refeições. Sempre que sentir fome, prefira frutas ou sementes oleaginosas (castanhas, nozes) com moderação.
7. Diminuir o consumo de massas (arroz, pão, macarrão, mandioca, batatas, farinhas, etc). Estes alimentos são ricos em carboidratos e o excesso pode ser acumulado na forma de gordura.
8. Consumir frutas, legumes e verduras, de preferência cruas. Varie as opções e procure se alimentar de forma que seu prato esteja o meia colorido possível.
9. Tomar pelo menos 8 copos de águas por dia. Água de coco e sucos frescos também são opções que aumentam a ingestão de vitaminas.
10. Evitar bebidas alcoólicas, sucos artificiais e refrigerantes.
A alimentação é essencial para o equilíbrio entre saúde da gestante
e desenvolvimento saudável do bebê
O ganho de peso durante a gravidez deve ser de 300 a 400 gramas por semana. Nos 2º e 3º semestres, ou seja, a partir do 4º mês, a mãe deve aumentar sua ingestão calórica em 300Kcal por dia. Enquanto a mãe ‘espera o bebê’, o corpo utiliza líquidos e energia vindos da alimentação para o crescimento do feto e para manter ‘artifícios’ que protegem o bebê (placenta e líquido amniótico). Parte da energia obtida através da alimentação é ‘guardada’ na forma de gordura e se localiza no abdômen, costas e coxas, para ser utilizada durante a gravidez e aleitamento.